GRUPO
PORTO-ALEGRENSE ENTRA EM SEU
9º
ANO DE CARREIRA COM A MESMA POSTURA TRANSGRESSORA
O
calendário já marca 10 anos. Somando, dá bem mais. Basta
contabilizar. Os porto-alegrenses da Camerata
Brasileira prosseguem
com a sua estética sonora inquieta, responsável por três
elogiadíssimos CDs, centenas de shows no Brasil, participação em
eventos musicais no exterior e o Troféu Açorianos 2008 de Melhor
Composição Instrumental, entre outros feitos. Apostando na mudança
como força criativa e na multiplicidade estético-cultural o grupo
entra 2012 em sua sexta formação, composta por Alexandre
Fritzen
(piano e eletrônicos), Gabriel
Nunes
(contrabaixo), Lucas
Kinoshita
(bateria), Moysés
Lopes
(violão e eletrônicos) e Rodrigo
Siervo
(saxofone).
Autodefinidos
como o cadinho (recipiente em forma de pote onde se fundem materiais
a uma temperatura muito alta), mais do que um proposta estética
duradoura o que interessa aos integrantes é a soma das criatividades
individuais. A cada novo integrante, a cada nova participação, tudo
se modifica para permitir o amálgama com este que chega. O resultado
é sempre inesperado, podendo soar como samba, jazz, baião,
maracatu, improvisação, experimentalismo, rock; ou nada disso. Pura
provocação.
Marcello
Campos - Jornalista